segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O Teatro no Século XX

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O TEATRO NO SEC XX
A deflagração da 1ª Guerra Mundial de 1914-1918 afastou-nos da Europa. O Brasil que sempre recebera a visita dos maiores nomes do teatro francês, italiano e português, em temporadas que alcançavam a maior repercussão artística, subitamente viu-se isolado dos centros culturais, necessitando abrir um caminho por conta própria. Até então, o público ia aos espetáculos teatrais para assistir ao primeiro ator. Este ator, normalmente, era o dono da companhia teatral, e era em torno dele, que se desenrolavam todas as ações dramáticas.
Até a década de 30, o mérito era sempre dos astros, tais como Leopoldo Fróes e Procópio Ferreira.
No início do século XX, a dramaturgia volta-se, novamente, para os temas brasileiros, mesclando a comédia de costumes com a reivindicação clara dos valores nacionais.
Um dos autores que dominaram a década de 20, no século XX, foi Armando Gonzaga, por sua comicidade eficaz e modéstia nas ambições artísticas.
A Semana de Arte Moderna, de 1922, na cidade de São Paulo, o Teatro foi a única arte ausente nas comemorações daquele movimento.
Em 1927, Eugênia e Álvaro Moreira fundaram o Teatro de Brinquedo, Alcançando uma atualização estética mais próxima ao Modernismo da Semana de 22.

Os Comediantes lançaram a proposta de modificação do panorama teatral brasileiro, em que o interprete principal assegurava todo o prestígio popular da apresentação. Os Comediantes transferiram para o encenador o papel de vedeta. A companhia consolidou o movimento do teatro amador, que desde final dos anos 20, procurava transformar o panorama teatral no Rio de Janeiro, que predominavam montagens comerciais de comédias de costumes.
Com a encenação de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues,
Sob a direção de Ziembinski, os Comediantes inauguraram a modernidade no teatro brasileiro.

Em São Paulo, o industrial italiano Franco Zampari, cria o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em 1948. Companhia que dominou o cenário teatral brasileiro e gerou outras companhias jovens de mérito.

No entanto, o baluarte do movimento nacionalista foi Teatro de Arena, em são Paulo, depois que a peça Eles não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, permaneceu doze meses em cartaz.
A peça A Moratória, de Jorge Andrade, O Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, As Peças encenadas de Ariano Suassuna, O Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, vieram contribuir ao desequilíbrio do pré-estabelecido e fazer emergir novas formas de criação teatral.

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