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A ORIGEM DA PALAVRA GIBI
Em 1934, aqui no Brasil, os jornais “A
Nação” e “O Globo” fizeram muito sucesso com os encartes de quadrinhos
infantis. O sucesso foi imenso, com picos de venda dos jornais nos dias em que
os suplementos estavam presentes.
Detalhe: esses mesmos jornais eram vendidos nas ruas por meninos, que aos berros anunciavam as manchetes.
Detalhe: esses mesmos jornais eram vendidos nas ruas por meninos, que aos berros anunciavam as manchetes.
Em 1937 surge a revista em quadrinhos “Mirim”, de Adolfo Aizen, onde as histórias
passaram a ser publicadas de forma completa (uma revolução, pois nos
suplementos elas eram divididas em capítulos!).
Em 1939, Roberto Marinho, do jornal “O
Globo”, para competir diretamente com a revista Mirim, lança uma revista
chamada “Gibi”. Veja
que Gibi era apenas o nome da revista de História em Quadrinhos.
Na edição número 03 da revista “Gibi”,
foi publicado um conto, que conta a história de um menino chamado Gibi.
A revista Gibi
não foi a primeira revista em quadrinhos do Brasil, mas seu sucesso foi
inegável, tanto que, até hoje, a palavra GIBI é denominação genérica de
qualquer Revista de História em Quadrinhos no país (assim como ocorreu com as
marcas Gillete para lâminas de barbear, Bombril para as palhas de aço e etc.).
De acordo com um antigo dicionário escolar do MEC, de 1965, Gibi significava menino, moleque.
Nos dicionários atuais a palavra já figura como sinônimo para Revista em Quadrinhos
De acordo com um antigo dicionário escolar do MEC, de 1965, Gibi significava menino, moleque.
Nos dicionários atuais a palavra já figura como sinônimo para Revista em Quadrinhos
Ninguém mais pensa em chamar um menino
de gibi! Neste caso, a palavra Gibi perdeu seu sentido de origem e passa a ter
outro totalmente diferente.
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