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Além dos trabalhos em mosaicos, os artistas bizantinos criaram os ícones, outra forma de expressão artística na pintura bizantina medieval.
A
palavra ícone vem do grego, que significa imagem. Como trabalho
artístico, os ícones são quadros que
representam figuras sagradas, como o Cristo,
a Virgem, os apóstolos, os santos e os
mártires. Em geral são bastante
luxuosos, bem ao gosto oriental pela ornamentação suntuosa.
Ao pintar os ícones, usando a técnica da têmpera ou da encáustica, os artistas recorriam a alguns recursos para realçar os
efeitos de luxo e riqueza. Era comum
revestir a superfície da madeira ou da placa de metal com uma camada dourada, sobre a qual pintavam a
imagem, que seria o ícone. Para fazer as dobras
das vestimentas, as rendas e os bordados, retiravam com um estilete a
película de tinta da pintura. Com esse procedimento, essas áreas com ranhuras adquiriam
a cor de ouro do colocada no fundo. Muitas vezes, colavam na pintura, joias e pedras preciosas, e
chegavam a confeccionar coroas de ouro
para as figuras de Cristo ou de Maria. Essas joias, aliadas ao dourado dos
detalhes das roupas, deixavam os ícones um aspecto de grande riqueza, de
supervalorização.
Geralmente, os ícones eram venerados nas igrejas, mas
não era raro encontrá-los nos oratórios
familiares.
Referência bibliográfica: PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1999.
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