domingo, 16 de dezembro de 2012

Escultura Grega - A Perfeição

 
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TEXTO SOBRE O VÍDEO
 
Deuses com imagens de homens, mito com realidade.
As estátuas ou esculturas gregas estão diretamente ligadas aos deuses.
E por esculpirem imagem e semelhança dos homens, não podemos saber se esta estátua é de um homem ou de um deus.
Uma de um jovem foi encontrada próximo ao templo de Poseidon. Tem uma altura de mais de 3 metros. Possui uma postura dramática, com perna esquerda à frente do corpo, braços esticados ao longo do corpo, e mãos apertadas. Todas as partes do corpo estão de frente.
Este estilo foi copiado dos Egípcios. Os Faraós egípcios foram representados assim centenas de anos. A diferença dos egípcios é que os gregos a esculpiu com as pernas livres e soltas. Os gregos primam por uma nova plasticidade, com músculos definidos, como nos KOUROS (Jovens), escultura do ano 600 a.C..
Apresentamos uma uma estátua provavelmente é de sacerdotisa ou da deusa Atena.
Indícios de pintura são antigas, percebe-se que essa estátua estava colorida.
As estátuas gregas eram sempre coloridas, e adornadas com lindos desenhos e cores vivas.
A pintura dava grande beleza ao rosto, uma grande vitalidade aos lábios e a pele.
Os gregos consideravam que uma escultura sem pintar, era uma escultura inacabada.
A Estatua de Policleto, é um  jovem, que provavelmente é o grego Aquiles.
Ele originalmente levava uma espada apoiada sobre o seu ombro esquerdo.
A grande novidade, que revolucionou a arte da escultura grega, foi a posição anatômica em que se encontra o jovem. Anteriormente todas as estátuas eram esculpidas numa posição frontal e rígida, com os braços ao longo corpo.
Aqui nós temos Aquiles se colocando com todo o peso sobre a perna direita, a perna esquerda está relaxada, e este movimento percorre todo o corpo.
Há uma distribuição de peso, que é possível notar nos músculos, e que atravessa todo o corpo.
Esta figura é uma realização PERFEITA do ideal CLÁSSICO.
É uma escultura de POLÍCLETO, uma das esculturas mais famosas do século V a.C.
O rosto não expressa nenhuma expressão individual, e a boca está ligeiramente aberta, como se respirasse.
Os escultores da Antiguidade Clássica estavam familiarizados com a anatomia humana, porém não se contentavam com a pura imitação, buscavam uma imagem ideal de homem,
indo além do natural.
 
 
 

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